dia 1 de janeiro de 2008 entra em vigor a proibição de fumar em locais fechados.
o que me espanta não é a extravagância do acto em si. duas coisas me parecem muito piores. em primeiro, a facilidade com que em todo o ocidente o estado resolveu intervir na vida privada de cada um negar radicalmene o direito de propriedade (ipedindo, por exemplo, que se criem restaurantes de fumadores), sem um protesto sério em parte alguma, em segundo lugar, a rapidez co que o fumador foi socialmente estigmatizado e o vício de fumar ( há 20 anos, normal e aceitável) se tornou quase o que era antigamente uma blasfémia, uma profanação ou uma heresia. isto não anuncia nada de bom. ´(...) já se viu que o poder do estado para converter a populaça ao objectivo tenebroso de melhorar o homem é hoje ilimitado. a metamorfose das democacias do ocidente em totalitarismos de uma nova espécie não incomoda ninguém para hitler (que nao fumava nem bebia) o alemão perfeito não andava longe do perfeito espécime do ocidente contemporãneo. imagino muitas vezes quem, de facto, quererá este mundo sufocante, asséptico, obcecado com a "saúde"? gente, como é óbvio, com pouca imaginação.
Vasco Pulido Valente Público 9.11.07
a busca ao paradigma exemplar do homem perfeito nao pára.
a oferta constante duma vida regrada, disciplinada que trará longevidade é perigosa
além do tabaco, do alcool, das drogas, da obesidade há também
orgulho hetero da tagus
ou diremos antes
orgulho de ser homofóbico
o que se passa?
será que este tipo de comportamento passou a ser de tal modo aceitável que uma empresa consiga conceber a ideia de que a imagem projectada da marca vai melhorar?
é necessátio redefinir valores, perderam-se, e perdeu-se a garra de lutar por tais valores.
todos escrevem, todos são "livres de se mnaifestar contra ou a favor" deste tipo de campanhas, mas na aldeia global em que vivemos essa liberdade dipersa-se no maior meio de comunicação: a internet.
o contacto e a comunicação estão num limite nunca antes visto e a informação é ilimitada. as pessoas isolam-se e a individualidade torna todos estes acontecimentos obsoletos e reversíveis
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"escrevi este livro na felicidade louca de escrevê lo"
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