12.12.08

loucos versus humanos

Matéria. Doce congratulação do espírito.
Consistência mentirosa duma existência absoluta mas finita.
A matéria é tão sorrateira como o cancro.
Merecia morrer. Disse que devia morrer. Mas o medo.
Belo é o visceral. Quem abraça a verbalização orgâncica de algo tão visceral, tão único. É livre. Mas maldito.
Nao é preciso morrer. Só dormir melhor. E banhar de novo, lavar uma e outra vez as entranhas da solidão.

Espero à janela. A janela sobre algo que há de ser bonito um dia. Se quiser. Depende da luz.
Sim, como o impressionismo! Vou fotografar na alvorada, na canícula, ou nas chuvas. Um dia, se e souber esperar, há de ser lindo. Permaneço.

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"escrevi este livro na felicidade louca de escrevê lo"