V e r m e l h o é p a r a p a r a r n
Fico só aninhada, tonta, na espera vã. Mas já é de dia. Desaprendi a troçar de mim.
São várias as buscas por uma salvação um pouca mais justa, para uma desculpa mais honesta.
Os punhos estão cerrados, mesmo quando não noto. E dou conta só por breves instantes, para saber de que sou feita.
E de repente soa como uma ovação. Uma peça de teatro. As palmas abafadas mas impostas. Uma narrativa agradável e apartes que embriagam o discernimento.
Mas as didascálias confessam me que deus me abandonou.
Encanta me esta atribuição. O papel dramático. Os gritos chorados e sofridos.
Cansei do deslumbramento por causas. Cansei do existencialismo gratuito.
Nao quero sentir mais isto. Chega. Acabou. Assassinei os meus pierrots.
Vou dançar em cima de mim do começo, para me sentir mais e maior.
Vou abraçar me a cores. Sempre consciente que sou fascinante a preto e branco.
Fico só aninhada, tonta, na espera vã. Mas já é de dia. Desaprendi a troçar de mim.
São várias as buscas por uma salvação um pouca mais justa, para uma desculpa mais honesta.
Os punhos estão cerrados, mesmo quando não noto. E dou conta só por breves instantes, para saber de que sou feita.
E de repente soa como uma ovação. Uma peça de teatro. As palmas abafadas mas impostas. Uma narrativa agradável e apartes que embriagam o discernimento.
Mas as didascálias confessam me que deus me abandonou.
Encanta me esta atribuição. O papel dramático. Os gritos chorados e sofridos.
Cansei do deslumbramento por causas. Cansei do existencialismo gratuito.
Nao quero sentir mais isto. Chega. Acabou. Assassinei os meus pierrots.
Vou dançar em cima de mim do começo, para me sentir mais e maior.
Vou abraçar me a cores. Sempre consciente que sou fascinante a preto e branco.
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